VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS

Ei, você aí! Anote no seu caderno. O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) cobra este tópico. 📝
O nosso território é gigante e, consequentemente, isso reflete na forma como a nossa língua varia.
Em cada estado do nosso país existe um modo de falar que se chama VARIAÇÃO REGIONAL ou DIATÓPICA. Por exemplo, aqui no Rio Grande do Sul, alguns de nós chamamos os cachorros de "CUSCOS", usamos o "BAH!", o "TRI LEGAL", entre outras variações regionais.
Temos a VARIAÇÃO DIASTRÁTICA ou SOCIAL, que é decorrente das diferenças socioculturais.
A VARIAÇÃO DIACRÔNICA ou HISTÓRICA que é resultado da passagem do tempo, já que a língua está em constante modificação, pois os falantes são criativos e procuram novas expressões para se comunicarem de forma mais efetiva. É importante destacar que grande parte das inovações linguísticas não permanece, fato que corrobora a necessidade de observar-se a cristalização das formas faladas e escritas apenas após certo tempo.
VARIAÇÃO DIAMÉSICA que acontece entre a fala e a escrita ou entre os gêneros textuais, ou seja, suportes de transmissão de uma dada informação que contenham características quase regulares, por exemplo, o whatsapp e a bula de remédio. Ressalta-se que a distinção entre fala e escrita não é estática, considerando-se que se pode construir um texto escrito marcado por expressões tipicamente orais e vice-versa.
Apesar do caráter positivo disso, constata-se, com base no comportamento da sociedade, que as variações enquanto formadoras dos seres também são utilizadas como instrumentos de estigmatização, exclusão e, consequentemente, perpetuação do poder de uma parcela da sociedade. Dessa maneira, a multiplicidade linguística figura como um fundamental mecanismo de opressão da língua considerada padrão em relação aos outros modos de expressão.
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